Tenho observado as pessoas (na verdade, faço isso sem querer há um bom tempo), de um jeito diferente, mas muuuito espontâneo. E é notório que as pessoas de fato mudam e crescem (crescem?). Algumas literalmente crescem, outras simplesmente envelhecem e ficam mais resistentes a sentimentos que fogem da rotina do comodismo. Mas quer saber de uma coisa meu caro? Eu nuuuunca gostei dessa palavra, muuuito menos ao que ela nos leva. Até porque, na verdade ela não nos leva. Ela fica. E eu não gosto de ficar. Eu quero andar, conhecer, me perder, me achar, comer uma comida estranha, mesmo que eu deteste, não seguir um mapa, não seguir uma regra sem sentido e imposta, discar no telefone e rir quando não me atenderem de propósito, me sujar de tinta, de terra, e ficar despreocupada com o resto. Pelo menos vou peencher as páginas em branco do meu diário e poder falar "eu fui e tenho um conceito sobre".
Isso com certeza me fez lembrar do nosso lema, minhas velhas Sarah e Ana.
"Eu quero ler todos os livros
conhecer todas as pessoas,
ir a todas as festas,
assistir todos os filmes,
viajar para todos os lugares do mundo,
falar todos os idiomas,
aprender de tudo,
sonhar alto demais,
morrer de rir,
viver para sempre,
melhorar o mundo,
amar incondicionalmente as pessoas,
ganhar muito dinheiro,
não ter hora para acordar,
passar noites sem dormir,
eu só não quero ver a vida passar sem ter histórias pra contar!"
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