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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Natal tá dentro da gente


Um dia desses disse que na infância, tudo contribui pra virar uma lembrança gostosa. Tudo. Um cheiro, um gosto, as luzes, um movimento, uma roupa, um objeto, uma música, um nome, um lugar. Na infância tudo parece ser mais delicado, tudo parecer estar mais sensivel, todo motivo é um bom motivo pra ser lembrado com um ar de "quero voltar o tempo". Talvez seja por isso que o natal é tão bom. O clima, as luzes, o cheiro, os enfeites, a árvore e a música fazem o nosso natal ser perfeito.

A lembrança clara que eu tenho dos meus anos de natal na infância é linda. Os personagens dos desenhos animados comemoravam com presente debaixo de uma árvore de natal gigante. Com neve, muita neve na janela. A Dama dentro de uma caixinha de presente com um lacinho vermelho. A risada do Papai Noel. A minha ansiedade de abrir meus presentes. Aquela música fazendo o clima mais gostoso. Risadas. Embrulhos. Pedidos. Uma meia noite. Mercado. Uma compra gigante no mercado. Todo mundo junto. O dia de montar a árvore de natal. As luizinhas. Minha vó.
A esperança. Esperança que faz parte do hoje, não do ontem, do meu ontem.
Não importa se por opção das pessoas, já não há mais Natal pra muita gente, não importa se nunca houve. Não importa se Natal significa dinheiro pra outros. Porque dinheiro não significa ser sensível aos encantos que fazem valer. E no Natal, em todos eles, terei uma esperança de todos poderem viver o Natal que eu vivi.
E vivo.