Algumas coisas precisam ser ditas e, já que a Nájila é leitora do meu blog, tudo que eu falar nesse post, vai especificamente pra ela.
É muito cômodo ser amigo só quando dá e se for assim, eu não quero. Eu e a Nájila sempre fomos nitidamente diferentes em tudo, ou quase tudo. Porque num ponto que somos iguais, deixamos isso sumir sem saber por que. O que acontece é que ela sempre foi mais minha amiga do que eu amiga dela, confesso. Mas como qualquer hora é hora pra mudar os pontos, eu mudei os meus, talvez ela ainda não saiba disso, mas mudei. Ela nunca deixou a desejar no quesito amizade. E mesmo quando não era cômodo, ela fez o papel direito. Amigas especialmente únicas, eu usaria pra nos descrever. Mas tô me perguntando o que leva uma amizade incondicional a chegar perto de um buraco, senão dentro dele, por um motivo que nem mesmo uma das duas sabe.
Acontece que quando a pessoa gosta de comodidade, chega num ponto que tanto faz, a gente começa a empurrar com a barriga, a deixar o humor escolher como a gente deve agir, deixar o orgulho gritar muito alto, se isolar, recuar, fazer promessas, não suportar o próprio erro, mas mesmo assim não levantar um dedo pra mudar. É uma opção idiota, eu entendo. Mas quando envolve o nome de Deus, o amor da gente, a importância da amizade, vale a pena parar pra pensar em mudar, mas não por muito tempo, pra não sentar de novo.
Acho injusto e ao mesmo tempo estupido, ter que ser parte de uma situação dessas, mas acho que essa é uma boa hora pra provar que mudei mesmo e hoje sou amiga da Nájila como ela um dia foi minha. Continuo detestando a instabilidade da Nájila. Mudança repentina de humor é uma péssima ideia, mas espero que ela resolva mudar logo isso.
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