Nus

Um dia li num blog que Deus vê a nossa nudez. A Isabel Coimbra contou que quando estava dançando numa adoração, uma outra mulher viu, por um momento, uma transparencia em sua roupa. O que seria absolutamente improvável, porque ela estava com muitas roupas e todo o processo do que vestir é direcionado por Deus. Foi quando Deus disse pra ela que é assim que Ele nos vê. E há pouco tempo quando eu estava buscando uma forma de estar mais íntima de Deus, orando, isso me veio a cabeça. Não a lembrança do que estava escrito nesse blog. Mas que de fato Deus vê o que somos por trás de tudo que nos fantasiamos. Em todos os nossos dias, o que vale é Ele e eu, Ele e você. Sem nenhuma máscara, sem nenhum enfeite, sem nenhuma maquiagem, sem nenhuma roupa. É apenas Ele e eu. Um para o outro. É então quando reconheço e me prostro. E me arrependo de quem eu andei sendo. Mas me disponho a ser quem Ele quer que eu seja. Ser quem eu nasci para ser. Ser quem eu quero ser, segundo a vontade do meu Senhor. Quando reconheço que é somente Ele e eu, eu me envergonho de não ter lembrado disso quando não o priorizei. De ter banalizado o Ele e eu. Eu percebo claramente que não há como fugir dos Seus olhos. Não há como eu me esconder de algum jeito. Não há como eu mentir alguma coisa. Quando senti que o meu Supremo Criador me vê sem roupas, eu me senti completa e intimamente conhecida, vista e incapaz de não me render. Eu me senti incapaz de não perceber que eu sou absolutamente nada sem Ele. Porque nEle, somente nEle, estão todas as coisas. Inclusive a minha vida. Relacionamento com Deus é puro. No sentido de nenhuma composição além de mim mesma. Do que de fato, eu sou. Na minha essência pura.
Existe apenas Ele e eu.