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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Pequena

Toma-me, rendido estou,
aos pés da cruz me encotrei
o que tenho te entrego, ó, Deus
vem limpar as minhas mãos, purificar meu coração
que eu ande em tudo que Tu tens pra mim

Eis-me aqui, rendido estou
eu sou Teu e Tu és meu, Jesus

meus momentos e os dias meus
meu respirar e meu viver
que sejam todas pra Ti ó Deus

Minha vida dou a Ti, Senhor
Rendido estou a Ti
E pra sempre cantarei: faz em mim Teu querer

Rendido Estou

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Meu carro

Imagina só, eu dirigindo esse carro que me apaixonei.


Mundo

Ouvi uma pessoa falar que quando ouve a palavra "mundo", ela imagina pessoas e lugares muito grandes.

Fico aqui na grandeza do meu mundo.

Hoje sou eu, meu livro. A chuva lá fora. As pedrinhas de gelo. E essa música linda que acabei de conhecer:

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Nosso casamento


No meu primeiro acampamento de igreja, bem no comecinho da minha adolescência, vi chegar uma menina falando de um jeito despreocupado na casa da Sarah que eu mal conhecia: "Binha, não coube. Não dava pra dividir a mala com você". Eu mal sabia que mais tarde, viria minha mãe se divertindo vendo a Ana tirar da mala coisas estranhas como um gorro de papai noel, uma saia do ballet e um negócio indefinido cheio de bolinhas de pelúcia rosa, de colocar no pescoço. Eram três dias e mais de 7 pares de sapato. Minha fase de adolescente irritada não sobreviveu por muito tempo. Não demorou muito pra que eu me rendesse mais uma vez ao mundo extremamente feminino. Mal saí dele pra que eu corresse de volta.

Bem na portinha da minha adolescência haviam a Ana e a Sarah me esperando pra me dar as boas vindas. E me deram muito bem dado. Seguraram na minha mão e vivemos com muito amor.

Depois de alguns anos muito bem vividos juntas, a Sarah se muda pra Europa. Agora já não eram três fisicamente juntas, apenas duas.

Logo depois haviam três melhores amigas fisicamente separadas.

Eu e a Ana tentamos nos arrumar juntas, tentamos entender algumas coisas, tentamos lidar. Tentamos até que naturalmente para conservar o que havia de bom, paramos de tentar e esperamos o tempo passar. Vivemos o que tínhamos pra viver até que aprendêssemos a ficar juntas de novo.

Nossa sinceridade sim nos deixa convictas de quem somos e o que queremos. Queremos não parar de ser amigas. Porque é isso que somos, é saudade que sentimos, é por sermos imperfeitas que erramos, é por amor que recomeçamos quantas vezes forem necessárias.
Aprendemos muito juntas e eu quero continuar aprendendo.

A Ana é uma amiga muito louca que eu tenho e não abro mão. Que topa tudo. Que é mesmo sincera. É intensa de verdade. É muito macho pra ser quem ela é e eu acho isso lindo. É cheia de prontidão. Única. E a diferença que ela é, é ela mesmo.

Vivemos um casamento juntas hahahahahhaa
E é sempre muito divertido viver junto com pessoas que amamos. E as etapas do "tem que ter paciência", tornam tudo mais forte e verdadeiro.


"Eu só não quero ver a vida passar ser ter histórias pra contar"

Ok! Que tenhamos muuuitas histórias de coisas verdadeiras.

Muito Gabi

O meu jeito de dizer qualquer palavra, como as que são ditas por todas as pessoas o tempo todo, meu modo de pegar em objetos e deixá-los cair, as coisas que eu costumo falar, o meu gosto, minha naturalidade em ser, em viver, em lidar e tantas outras coisas, comprovam que eu não sou igual. As pessoas sempre se espantam quando começam a conviver comigo e quando percebem, de propósito ou não, que eu sou mais eu do que outras pessoas que as pessoas costumam ser. Eu aprendi a lidar com meus erros, ou pelo menos alguns deles e, os vejo como algo que é escancarado, como algo que eu não me preocupo em esconder de todo mundo pra que eu seja aceitável no meio padronizado pela sociedade. E pouca gente sabe lidar com essa sinceridade à tona. Por isso tanto horror, por isso essa reação das pessoas.

Eu preciso declarar que: essa sou eu. Embora tenha me preocupado tantas vezes em agir de forma absolutamente aceitável, eu tenho aprendido que quando eu me encontro comigo mesma e me vejo, os meus erros permaneceram comigo. Que é muito cansativo fingir ser quem não sou. Aprendo que a melhor forma de ser melhor é ter coragem pra confessar pra mim mesma que eu sou imperfeita, mas eu posso ser melhor renunciando todos os meus erros. De todos os dias. E não abro mão de me abaixar e reconhecer isso.


Quem eu sou, sou eu mesma, não outra pessoa que já é. Eu faço questão de não deixar de ser eu, pra que eu possa realmente existir. E por isso amo tanto os jeitos distintos das pessoas. Porque cada uma é ela (ou era pra ser). E se você também não quer viver na lamentável situação de viver com pessoas que são forçadamente iguais, pra que não haja espanto entre elas e pra que elas se engulam (é preciso haver uma postura de "eu sou o padrão, quem não é assim, tá errado"), respeite.

É preciso haver respeito com a identidade.
É preciso haver respeito entre as pessoas. É preciso que nós possamos perceber como é lindo a sinceridade de cada um.
Que haja muito amor pra isso tudo...



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Relatos de um outro lugar













Assim que eu desci do avião, em Porto Seguro, já pude sentir o baque da temperatura. Muito muito quente. Mas como sempre, estar de frente pro mar é único. Nós temos um caso de amor sério. Pra melhorar nossa relação, a noite.

E pra melhorar ainda mais, Jack Johnson:



Beijos,
Gabi.